segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ESGOTO



E
m março deste ano, o presidente Lula assinou decreto que regulamentou o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). O programa vai contar com cerca de R$ 5,5 bilhões de investimentos do BNDES e representa um passo importante para diversificar a matriz energética brasileira.
Essa medida carrega também uma importância ambiental. Existe hoje um esforço mundial na tentativa de reduzir a emissão de poluentes. O Brasil, nesse sentido, já é um exemplo a ser seguido. Atualmente, 90% da eletricidade gerada no País provém da energia hidráulica, uma fonte renovável e limpa. Nada mais justo para um país banhado por tantos rios de planalto, ideais para a construção de usinas hidrelétricas. Entretanto, também é necessário diversificar essa matriz energética e aproveitar o potencial brasileiro presente em sua riqueza natural, no imenso território e na incidência de radiação do Sol que a localização tropical proporciona.

Sistema de aquecimento em Uberlândia
Algumas iniciativas nesse sentido já estão sendo tomadas muito antes dos temas ambientais fazerem parte da agenda dos nossos governantes. É o caso do engenheiro Augustin Woelz, que em 1985 desligou-se
da empresa onde trabalhava em São José dos Campos para investir na área ambiental. Foram anos de estudo para desenvolver tecnologia para fabricar aquecedores solares a preços acessíveis sem chegar a grandes resultados. A história mudou em98, quando sua empresa foi convidada a participar do Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas), na USP. "Com a convivência acadêmica e a troca de informações com outros projetos, nós conseguimos desenvolver o aquecedor solar de baixo custo, um projeto idealizado em 92 e que se materializou apenas no final de 2001", comemora.

 
Creche em Goiânia  
Nesse ano eles fundaram a Sociedade do Sol, uma ONG (Organização Não-Governamental) que visa a difundir a tecnologia do ASBC (Aquecedor Solar de Baixo Custo) na comunidade. O foco do projeto são as comunidades mais pobres, já que o custo total do ASBC fica em cerca de R$ 250, para produzir água quente para o banho de uma família de 4 a 6 pessoas. Um investimento que, segundo o idealizador, retorna ao usuário em menos de dez meses. "O foco do projeto é a população de baixa renda, e a gente tem recebido muitos retornos dessas pessoas", afirma. Para incentivar a disseminação do projeto, Woelz não quer patenteá-lo.
De fato, a caixa de e-mails da ONG está cheia de contatos de pessoas que usam o ASBC, muitas delas com enorme sucesso. É o caso do engenheiro Mauro Rocha, de Goiânia, que há mais de três anos utiliza o ASBC e não tem do que reclamar. Ele e a irmã criaram uma empresa que usa o projeto para desenvolver a tecnologia e adequá-la comercialmente, fato que só pôde acontecer devido à decisão de Woelz de não patentear o projeto.
Em Goiânia os frutos já estão sendo colhidos. O barateamento da tecnologia do ASBC permitiu que a Secretaria de Educação investisse sua instalação em 53 creches na cidade. "Quando estiverem instalados os 53 módulos, a economia de energia elétrica anual será da ordem de R$ 240 mil, dinheiro suficiente para a construção de uma creche completa", comemora Rocha.
Outra alternativa de fonte de energia é a biomassa. "Biomassa é qualquer substância, de origem vegetal ou animal, que pode ser usada como fonte de energia elétrica ou térmica", explica Orlando Cristiano da Silva, membro da equipe executiva do Cenbio (Centro Nacional de Referência em Biomassa), localizado na USP. Além da vantagem ambiental (ela polui menos que outros combustíveis fósseis como o petróleo), existe a importância socioeconômica. "A produção de biomassa envolve mão-de-obra local, agregando trabalhadores e atenuando problemas de êxodo rural", explica.
O próprio Cenbio, em parceria com a Sabesp, desenvolve um projeto na Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri, a maior da América Latina. Lá, foi instalada uma microturbina importada dos Estados Unidos que transforma o biogás eliminado pelo esgoto em energia elétrica. Apesar de ainda ser um projeto piloto, o engenheiro responsável, David Freire da Costa, acredita que é uma iniciativa válida, pois evita que o metano, um gás extremamente tóxico presente no biogás, seja jogado na atmosfera. "Transformar o biogás em energia elétrica é dar um fim mais nobre a um resíduo que poderia ser eliminado no ar", afirma.

 
Sistema completo ASBC  
A Prefeitura de São Paulo também caminha em direção ao uso de outras fontes renováveis de energia. No início do ano, como parte da comemoração dos 450 anos da cidade, a prefeita Marta Suplicy inaugurou a Central Termelétrica Biogás do Aterro Sanitário Municipal Bandeirantes, no bairro de Perus. Utilizado desde 1979, o local recebe sete toneladas de lixo por dia - metade da produção da cidade de São Paulo - e é um dos maiores aterros do mundo. Estima-se que em 2006 ele atinja o seu limite de 30 milhões de toneladas de lixo, quando será desativado.

Para criar a maior central de geração de eletricidade movida a gás de aterros sanitários do mundo, foi necessário um investimento total que superou a marca dos R$ 60 milhões, permitindo a redução de até 8 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa e para a economia de energia. A produção de energia vai suprir a demanda energética das agências do Unibanco, um dos financiadores do projeto, em todo o Brasil.

 
Produção de energia eólica  
Enquanto isso, longe dos lixões de São Paulo, o Nordeste destaca-se por ser uma área privilegiada em uma determinada fonte de energia ainda pouco conhecida, a eólica. Nela, torres de mais de 20 metros de altura com gigantescas hélices no topo transformam, através de sua rotação, o vento que incide sobre o Nordeste o ano inteiro em energia elétrica. São Paulo, por outro lado, está em desvantagem no que diz respeito à energia eólica, pois sua área é uma das que menos recebem incidência de ventos no Brasil. Quando se fala em malefícios dessa fonte energética, dois pontos costumam ser levantados: a poluição sonora que a sua estrutura produz e a poluição visual. Para se ter uma produção elétrica significativa, é necessário uma grande área de terra com diversas torres e hélices, alterando a paisagem natural do ambiente.

LIXO (IMAGENS)








NOVAS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

    FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
No Brasil a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas (cerca de 95%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas centrais, têm-se utilizado energia produzida em usinas termoelétricas e em pequena escala, a energia elétrica gerada da energia eólica.
Neste artigo vamos dar uma visão geral das fontes alternativas de energia elétrica: hídrica, térmica, nuclear, geotérmica, eólica, marés e fotovoltaica.

Energia hídrica

Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica.
Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes.
Atualmente estão sendo discutidas fontes alternativas para a produção de energia elétrica, pois a falta de chuvas está causando um grande déficit na oferta de energia elétrica. A maior usina hidrelétrica do Brasil é a de Itaipu (Foz de Iguaçu) que tem capacidade de 12600 MW (fig.1).
" width="400" height="288"> Figura 1 - Usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai

Energia térmica

Nas usinas termoelétricas a energia elétrica é obtida pela queima de combustíveis, como carvão, óleo, derivados do petróleo e, atualmente, também a cana de açúcar (biomassa).
A produção de energia elétrica é realizada através da queima do combustível que aquece a água, transformando-a em vapor. Este vapor é conduzido a alta pressão por uma tubulação e faz girar as pás da turbina, cujo eixo está acoplado ao gerador. Em seguida o vapor é resfriado retornando ao estado líquido e a água é reaproveitada, para novamente ser vaporizada.
Vários cuidados precisam ser tomados tais como: os gases provenientes da queima do combustível devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local; a água aquecida precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas.
No Brasil este é o segundo tipo de fonte de energia elétrica que está sendo utilizado, e agora, com a crise que estamos vivendo, é a que mais tende a se expandir.

Energia nuclear

Este tipo de energia é obtido a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.

Urânio enriquecido - o que é isto?

Sabemos que o átomo é constituído de um núcleo onde estão situados dois tipos de partículas: os prótons que possuem cargas positivas e os nêutrons que não possuem carga.
Em torno do núcleo, há uma região denominada eletrosfera, onde se encontram os elétrons que têm cargas negativas. Átomos do mesmo elemento químico, que possuem o mesmo número de prótons e diferentes número de nêutrons são chamados isótopos. O urânio possui dois isótopos: 235U e 238U. O 235U é o único capaz de sofrer fissão. Na natureza só é possível encontrar 0,7 % deste tipo de isótropo. Para ser usado como combustível em uma usina, é necessário enriquecer o urânio natural. Um dos métodos é “filtrar” o urânio através de membranas muito finas. O 235U é mais leve e atravessa a membrana primeiro do que o 238U. Esta operação tem que ser repetida várias vezes e é um processo muito caro e complexo. Poucos países possuem esta tecnologia para escala industrial.
" width="235" height="405"> Figura 2- Diagrama do reator de uma Usina Nuclear
O urânio é colocado em cilindros metálicos no núcleo do reator que é constituído de um material moderador (geralmente grafite) para diminuir a velocidade dos nêutrons emitidos pelo urânio em desintegração, permitindo as reações em cadeia. O resfriamento do reator do núcleo é realizado através de líquido ou gás que circula através de tubos, pelo seu interior. Este calor retirado é transferido para uma segunda tubulação onde circula água. Por aquecimento esta água se transforma em vapor (a temperatura chega a 320oC) que vai movimentar as pás das turbinas que movimentarão o gerador, produzindo eletricidade (fig. 2).
Depois este vapor é liquefeito e reconduzido para a tubulação, onde é novamente aquecido e vaporizado.
No Brasil, está funcionado a Usina Nuclear Angra 2 sendo que a produção de energia elétrica é em pequena quantidade que não dá para abastecer toda a cidade do Rio de Janeiro.
No âmbito governamental está em discussão a construção da Usina Nuclear Angra 3 por causa do déficit de energia no país.
Os Estados Unidos da América lideram a produção de energia nuclear e nos países França, Suécia, Finlândia e Bélgica 50 % da energia elétrica consumida, provém de usinas nucleares.

Energia geotérmica

Energia geotérmica é a energia produzida de rochas derretidas no subsolo (magma) que aquecem a água no subsolo.
Na Islândia, que é um país localizado muito ao Norte, próximo do Círculo Polar Ártico, com vulcanismo intenso, onde a água quente e o vapor afloram à superfície (gêiseres- fig. 3) ou se encontram em pequena profundidade, tem uma grande quantidade de energia geotérmica aproveitável e a energia elétrica é gerada a partir desta.
" width="199" height="139"> Figura 3 -Geiseres
As usinas elétricas aproveitam esta energia para produzir água quente e vapor. O vapor aciona as turbinas que geram quase 3 000 000 joules de energia elétrica por segundo e a água quente percorre tubulações até chegar às casas.
Nos Estados Unidos da América há usinas deste tipo na Califórnia e em Nevada. Em El Salvador, 30% da energia elétrica consumida provém da energia geotérmica.

Energia eólica

Os moinhos de ventos são velhos conhecidos nossos, e usam a energia dos ventos, isto é, eólica, não para gerar eletricidade, mas para realizar trabalho, como bombear água e moer grãos. Na Pérsia, no século V, já eram utilizados moinhos de vento para bombear água para irrigação.
A energia eólica é produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em energia elétrica. A conversão de energia é realizada através de um aerogerador que consiste num gerador elétrico acoplado a um eixo que gira através da incidência do vento nas pás da turbina.
A turbina eólica horizontal (a vertical não é mais usada), é formada essencialmente por um conjunto de duas ou três pás, com perfis aerodinâmicos eficientes, impulsionadas por forças predominantemente de sustentação, acionando geradores que operam a velocidade variável, para garantir uma alta eficiência de conversão (fig.4).
A instalação de turbinas eólicas tem interesse em locais em que a velocidade média anual dos ventos seja superior a 3,6 m/s.
Existem atualmente, mais de 20 000 turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo (principalmente no Estados Unidos). Na Europa, espera-se gerar 10 % da energia elétrica a partir da eólica, até o ano de 2030.
" width="215" height="140"> Figura 4 - Vista de campo com equipamentos modernos para aproveitamento da energia dos ventos (eólica).
O Brasil produz e exporta equipamentos para usinas eólicas, mas elas ainda são pouco usadas. Aqui se destacam as Usinas do Camelinho (1MW, em MG), de Mucuripe (1,2MW) e da Prainha (10MW) no Ceará, e a de Fernando de Noronha em Pernambuco.
Energia das marés A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia hidrelétrica.
Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia elétrica, e na maré baixa o reservatório é esvaziado e água que sai do reservatório, passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica (fig. 5). Este tipo de fonte é também usado no Japão e Inglaterra.
No Brasil temos grande amplitude de marés, por exemplo, em São Luís, na Baia de São Marcos (6,8m), mas a topografia do litoral inviabiliza economicamente a construção de reservatórios.
" width="300" height="245"> Figura 5 - Caixa de concreto por onde, no sobe e desce das marés, passa a água do mar cuja energia é aproveitada na geração de eletricidade.

Energia fotovoltaica

" width="167" height="238"> Figura 6 - Painel solar fotovoltaico que usa energia da luz solar para sustentar telefone celular público em local isolado na Austrália.
A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A energia gerada pelos painéis é armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em período de baixa radiação e durante a noite (fig. 6).
A conversão direta de energia solar em energia elétrica é realizada nas células solares através do efeito fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial elétrico através da radiação. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o sol carrega) incidem sobre átomos (no caso átomos de silício), provocando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. Este processo não depende da quantidade de calor, pelo contrário, o rendimento da célula solar cai quando sua temperatura aumenta.
O uso de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em elétrica é viável para pequenas instalações, em regiões remotas ou de difícil acesso. É muito utilizada para a alimentação de dispositivos eletrônicos existentes em foguetes, satélites e astronaves.
O sistema de co-geração fotovoltaica também é uma solução; uma fonte de energia fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade. Este sistema de co-geração voltaica está sendo implantado na Holanda em um complexo residencial de 5000 casas, sendo de 1 MW a capacidade de geração de energia fotovoltaica. Os Estados Unidos, Japão e Alemanha têm indicativos em promover a utilização de energia fotovoltaica em centros urbanos. Na Cidade Universitária - USP - São Paulo, há um prédio que utiliza este tipo de fonte de energia elétrica.
No Brasil já é usado, em uma escala significativa, o coletor solar que utiliza a energia solar para aquecer a água e não para gerar energia elétrica.
Fonte: fisica.cdcc.sc.usp.br
Fontes Alternativas de Energia

uma meta para o futuro

Na maioria dos países do mundo, o modelo energético, é baseado no consumo de combustíveis fósseis, ou seja, petróleo, gás natural e carvão.
O principal problema deste modelo, é que os recursos não são renováveis, além de ocasionarem muitos danos ao meio ambiente, como a poluição atmosférica, causadora do efeito estufa.
A dependência de consumo de combustíveis fósseis para a produção de energia certamente afeta a vida na terra e compromete a qualidade ambiental, e continuará sendo desse jeito. Sendo assim, é necessário que o trabalho científico e tecnológico do mundo atual sejam dirigidos para produzir outros tipos de energia (que sejam menos poluidoras e que causem menos impactos ambientais, diferente do petróleo), as chamadas energias alternativas.
No Brasil (diferentemente da maioria dos países), a produção de energia é feita principalmente através de hidrelétricas, ou seja, de energia hidráulica pois o país dispõe de grandes bacias hidrográficas. A energia produzida através de hidrelétricas é considerada limpa e renovável, ao contrário daquelas derivadas dos combustíveis de petróleo.
Sabendo do que foi falado nos parágrafos acima, Quais são os diferentes tipos de energia? Como funcionam? Qual é a próxima fonte de energia quando se acabar o petróleo? Qual é a grande luta para existirem as energias alternativas?
A energia alternativa (ao petróleo) é uma forma de produzir energia elétrica, causando menos problemas à sociedade atual, ao meio ambiente e, menos poluição. Os principais tipos de energia alternativa que existem, são:

Energia Solar: Abundante, mas cara

A energia solar, é uma energia abundante, porém, é muito difícil de usá-la diretamente. Ela é limpa e renovável, e existem três maneiras de fazer o seu uso:
Células fotovoltáicas, que são consideradas as que mais prometem da energia solar. A luz solar é diretamente transformada em energia, através de placas que viram baterias.
Os captadores planos, ou, coletores térmicos, que, num lugar fechado, aquecem a água, que com pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores.
Também chamados de captadores de energia, os espelhos côncavos refletores, mantém a energia do sol que aquecem a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão, movimentam turbinas ligadas ao gerador. O único e pequeno problema dos espelhos côncavos, é que eles têm que acompanha diretamente os raios do sol, para fazer um aproveitamento melhor.
Como à noite e em dias chuvosos não tem sol, a desvantagem da energia solar, é que nesses casos ela não pode ser aproveitada, por isso que é melhor produzir energia solar em lugares secos e ensolarados.
Um exemplo do aproveitamento dessa energia, é em Freiburg, no sudeste da Alemanha. A chamada “cidade do sol”, lá existe o bairro que foi o primeiro a possuir casas abastecidas com energia solar. As casas são construídas com um isolamento térmico para a energia ser “guardada” dentro. Quando as casas são abastecidas com mais energia do que necessário, os donos vendem o restante de energia para companhias de eletricidade da região.
Na cidade , há casas que giram de acordo com o movimento do sol. A igreja e o estádio de futebol, são abastecidos com energia solar. Com o uso de energia solar, a cidade já deixou de usar mais de 200 toneladas de gás carbônico por ano.

Energia Eólica: limpa, mas demorada

É a energia mais limpa que existe. A chamada energia eólica, que também pode ser denominada de energia dos ventos, é uma energia de fonte renovável e limpa, porque não se acaba (é possível utilizá-la mais que uma vez), e porque não polui nada. O vento (fonte da energia eólica), faz girar hélices que movimentam turbinas, que produzem energia. O único lado ruim que a energia eólica possui é que como depende do vento, que é um fenômeno natural, ele faz interrupções temporárias, a maioria dos lugares não tem vento o tempo todo, e não é toda hora que se produz energia. O outro lado ruim, é que o vento não é tão forte como outras fontes, fazendo o processo de produção ficar mais lento.
Não são muitos os lugares que existem condições favoráveis ao aproveitamento da energia eólica, ou seja, não é todo lugar que apresentam ventos constantes e intensos. Os lugares que tem as melhores condições para atividade, são: norte da Europa, norte da África e a costa oeste dos Estados Unidos.
Na maioria dos casos essa forma de energia é usada para complementar as usinas hidroelétricas e termoelétricas.
Um exemplo para mostrar como a energia dos ventos é econômica, é que no Estado da Califórnia, que com o aproveitamento dessa energia, economizou mais de 10 milhões de barris de petróleo.

Energia Nuclear, eficaz, mas perigosa

A energia Nuclear, que pode também ser chamada de energia atômica, é a energia que fica dentro do núcleo do átomo, que pode acontecer pela ruptura ou pela fissão do átomo.
Como a energia atômica não emite gases ela é considerada uma energia limpa, mas tem um lado ruim, gera lixo atômico, ou resíduos radioativos que são muitos perigosos aos seres humanos pois causam mortes e doenças.
Por isso, quando produzem a energia nuclear, é preciso um desenvolvimento muito seguro, que isolem o material radioativo durante um bom tempo.
Nas usinas atômicas, que também podem ser chamadas de termonucleares, em vez de ser usada a queima de combustíveis, a energia nuclear gera um vapor, que sob pressão, faz girar turbinas que acionam geradores elétricos.
A energia atômica é usada em muitos países e veja a porcentagem de cada um: EUA, 30,7%; França, 15,5%;Japão, 12,5%; Alemanha, 6,7%; Federação Russa, 4,8%. No Brasil, apesar de usar muito a energia Hidráulica, a energia nuclear também tem uma pequena porcentagem de 2,6%.

Energia da Biomassa: uma energia vegetal

Para produzir a energia da biomassa, é preciso um grande percurso. Um exemplo da biomassa, é a lenha que se queima nas lareiras. Mas hoje, quando se fala em energia biomassa, quer dizer que estão falando de etanol, biogás, e biodiesel, esses combustíveis, que tem uma queima tão fácil, como a gasolina e outros derivados do petróleo, mas a energia da biomassa, é derivada de plantas cultivadas, portanto, são mais ecológicas.
Para ter uma idéia de como a energia da biomassa é eficiente, o etanol, extraído do milho, é usado junto com a gasolina nos Estados Unidos; e também, é produzido da cana de açúcar, o etanol responde metade dos combustíveis de carro produzido no Brasil. Em vários países, mas principalmente nos Estados Unidos, o biodiesel de origem vegetal é usado junto ou puro ao óleo diesel comum. Segundo o diretor do centro nacional de bioenergia: “Os biocombustíveis são a opção mais fácil de ampliar-se o atual leque de combustíveis”
O único problema da biomassa é que por conta da fotossíntese (o processo pela qual as plantas captam energia solar) é bem menos eficiente por metro quadrado do que os painéis solares, por causa desse problema, é que para ter uma boa quantidade de captação de energia por meio de plantas, é preciso uma quantidade de terra bem mais extensa. Estima-se de que para movimentar todos os meios de transportes do planeta só usando biocombustíveis, as terras usadas para agricultura teriam que ser duas vezes maiores do que já são.
Para ser mais eficaz, deixando mais rápidas as colheitas, e deixando ser mais captadores de energia, cientistas estão fazendo pesquisas. Atualmente, os combustíveis extraídos da biomassa são vegetais, como o amido, o açúcar, e óleos, mas alguns cientistas, estão tentando deixar esses combustíveis líquidos. Outros estão visando safras que gerem melhores combustíveis.
E esse é o grande problema da energia da biomassa, mas para Michel Pacheco, “Estamos diante de muitas opções, e cada uma tem por trás um grupo de interesse. Para ser bastante sincero, um dos maiores problemas com a biomassa é o fato de existirem tantas alternativas“

Energia Hidráulica

A energia hidráulica pode ser considerada alternativa em relação aos combustíveis fósseis, porem no Brasil ela é utilizada rotineiramente.
Nas usinas hidrelétricas, a pressão das águas movimentam turbinas que estão ligadas aos geradores de corrente elétrica. Na maioria das vezes são construídas barragens, que servem para represar os rios. Com muita pressão, a água acumulada é liberada, e as turbinas giram.
A energia hidráulica, tem muitas vantagens, porque é uma fonte limpa, não causa grandes impactos ambientais globais, é renovável e é muito barata comparada com as outras fontes.
Também existem as desvantagens, que são: inundação de áreas habitadas causando deslocamentos de populações e destruição da flora e fauna.
De toda energia gerada no mundo, cerca de 15% é de energia hidráulica, e só no Brasil, essa quantidade, é de 90%.

Energia Geotérmica

A energia geotérmica é gerada pelo calor das rochas do subsolo. No subsolo as águas dos lençóis freáticos são aquecidas, e então, são utilizadas para a produção energia.
A extração dessa energia só é possível acontecer em poucos lugares. Alem disso, é muito caro perfurar a terra para chegar nas rochas aquecidas.
O fato de que só existir essa energia perto de vulcões, muito poucos países geram essa energia, e esses paises são: Nicarágua, Quênia, El salvador, México, Chile, Japão, e França. Sendo assim o uso deste tipo de energia é de difícil utilização na grande maioria dos países.

Energia térmica dos oceanos

Graças à diferença de temperatura das águas profundas e águas que ficam na superfície, a água marinha pode ser usada para fazer um armazenamento de energia solar, e geradora de energia elétrica.
Em usinas que fazem esse “sistema”, a diferença de temperatura faz um movimento em tubos circulares. Isso ocorre em lugares fechados, conectados a turbinas que estão ligadas em geradores, produzindo energia elétrica. Uma vantagem dessa energia é que elas são renováveis, e uma desvantagem é que o custo é muito alto.
O primeiro lugar que fizeram o uso desse tipo de energia, foi nos Estados Unidos em 1979, e estão produzindo energia, até hoje.
Pesquisas revelam através de estimativas, que de toda a energia gerada no planeta, 80% são de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural. Nos próximos 100 anos, uma coisa que é muito provável, é que com o aumento da população, paralelamente, aumentará o uso de combustíveis fósseis. E uma coisa que não é nada provável, é que essa grande população (que na época estará maior) faça o uso de energia alternativa. Para o professor de engenharia, Martin Hoffer, o esforço de fazer as pessoas deixarem de usar o petróleo, e começarem a usar energia alternativa, é maior do que acabar com terrorismo: “O terrorismo não ameaça viabilidade do nosso modo de vida baseado nos avanços tecnológicos, mas a energia, é um fator crucial”. Um exemplo de como existem energias alternativas que “adiantam” e são “ecológicas”, é que se se nos trocássemos uma lâmpada incandescente por uma fluorescente, nos estaríamos economizando 225 quilos de carvão, alem de deixar de causar poluição.
Os grandes problemas que parte da sociedade luta para ter a energia alternativa são os políticos e as empresas transnacionais (como a Shell, Texaco, Esso, etc.). Como a nossa sociedade é capitalista, grande parte dela não se preocupa nada em relação às conseqüências, querendo cada vez mais construir usinas poluidoras, só pensando no lucro. Poderíamos usar outras fontes menos poluentes, mas por causa do capitalismo, temos um monopólio do uso de energias mais poluidoras. E o que Martin Hoffer levanta é que se a sociedade capitalista não ajudar, podemos ser condenados a depender só dos combustíveis fósseis, cada vez mais poluentes, à medida que diminuem as reservas petroleiras e de gás, com conseqüência catastrófica no planeta: “se não tivemos uma política energética pró-ativa, acabaremos simplesmente usando o carvão, depois o xisto, e em seguida a areia de alcatrão, sempre com um retorno cada vez menor, até que nossa civilização entre em colapso. Mas tal declínio não é inevitável. Ainda temos a possibilidade de escolher.”
Sabendo que futuramente aumentará o número de pessoas, aumentando junto o uso de combustíveis fósseis, algum dia, as grandes reservas petroleiras acabarão, então, pesquisadores trabalham para identificar o próximo grande combustível que abastecerá esse gigantesco planeta. Para alguns especialistas, “não há nenhuma solução milagrosa”, para outros, aqueles mais insistentes, pensam que existem energias infinitas no espaço, mas que para fazer na prática é impossível.
A vontade de carros movidos a hidrogênio, pode dar uma impressão equivocada, porque hidrogênio não é fonte de energia. Para ele se tornar útil, tem que ser isolado e isso requer mais energia do que proporciona. Atualmente o único jeito de produzir energia com hidrogênio, é com combustíveis fosseis, que é um jeito poluidor de fazer, mas estão pensando em um jeito limpo de sua produção: O hidrogênio seria produzido de formas de energias que não liberam poluição (dióxido de carbono) o que precisaria de um uso grande de energia eólica, nuclear e solar. Nos Estados Unidos, uma coisa muito estudada pelo governo, é que poderíamos produzir energia com hidrogênio, usando as grandes reservas de carvão do paÍs, mas armazenando no subsolo o dióxido de carbono.
Isso que nós acabamos de ver sobre o hidrogênio é um belo exemplo de que nós, seres humanos, somos muitos capazes de poder conciliar um desenvolvimento limpo, descobrindo coisas novas, e ao mesmo tempo, preservando o planeta.

DESTINO DO LIXO NA ESCOLA


  1. FUNDAÇÃO CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESCOLA BOSQUE PROF. EIDORFE MOREIRA COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
  2. ATUALMENTE APRESENTAM-SE CINCO CONCEITOS BÁSICOS SOBRE O LIXO
    • "5 R’s“ ( reflexão , redução , recusa ,
    • reaproveitamento e reciclagem ) .
    • Repensar/Reflexão/Regenerar: formar novos hábitos, conscientizar e criar; a terra não é inesgotável.
    • Recusar: rejeitar a geração de resíduos.
    • Reduzir: restringir e separar os resíduos que utilizamos no dia a dia; por exemplo: dar preferência a produtos sem embalagem, ou com embalagem biodegradável, combater o desperdício de alimentos.
    • Reutilizar/aproveitar: recuperar resíduos antes de descartá-los no lixo, reutilizando-os para a função original, ou criando novas formas de utilização. Reaproveitar materiais usados, contribuindo para um menor gasto de matéria prima e gerando menos lixo.
    • Reciclar: recuperar resíduos, reinserindo-os nos ciclos de produção industrial, agrícola e artesanal.
  3. PRECICLAR
    • Ou seja: pensar antes de comprar.
    • Pensar no resíduo que será gerado.
    • Evitar embalagens plásticas: elas poderão ser transformadas em produtos plásticos reciclados.
    • O vidro é totalmente reciclável e muito mais útil em termos de reutilização da embalagem.
    • Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a nossa responsabilidade!
  4. A triste história dos sacos plásticos descartáveis que “ganhamos” com tanta cordialidade das lojas…
  5. Informações fornecidas pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos revelam que são consumidos anualmente entre 500 bilhões e um trilhão de sacos plásticos ao redor do mundo. (National Geographic 02/09/2003)
  6. Menos de 1% dos sacos é reciclado. É mais caro reciclar um saco do que produzir um novo.
  7. “ Existe uma economia áspera por trás da reciclagem dos sacos plásticos. Processar e reciclar uma tonelada de sacos custa U$ 4000. A mesma quantidade de sacos é vendida no mercado de matérias-primas a U$ 32 ”. Jared Blumenfeld, Diretor do Departamento de Meio Ambiente em São Francisco.
  8. Então … O que acontece com os saquinhos ?
  9. Um estudo de 1975 demonstrou que as embarcações transoceânicas lançam aproximadamente 4 milhões de quilogramas de plástico ao mar por ano. As lixeiras do mundo não estão inundadas de plástico porque a maior parte do plástico acaba no oceano .
  10. Os sacos são arrastados …
  11. … até diferentes lugares do planeta
  12. … até os mares, lagos e rios.
  13. Os sacos encontram o caminho para o mar nos bueiros e encanamentos.
  14. Já foram encontrados sacos plásticos flutuando ao norte do Círculo Ártico, e também muito mais ao sul, nas Ilhas Malvinas.
  15. Os sacos plásticos representam mais de 10% dos dejetos que chegam às costas dos EUA.
  16. Os saquinhos plásticos se fotodegradam: com o passar do tempo se decompõem em petropolímeros menores e mais tóxicos
  17. que finalmente contaminarão os solos e as vias fluviais.
  18. Como conseqüência, partículas microscópicas podem entrar para a cadeia alimentar.
  19. O efeito sobre a vida silvestre pode ser catastrófico.
  20. As aves ficam presas sem esperança .
  21. Cerca de 200 diferentes espécies de vida marinha, incluindo baleias, golfinhos, focas e tartarugas morrem por causa dos sacos plásticos.
  22. Morrem depois de ingerir os sacos plásticos, que confundem com comida.
  23. Então … O que podemos fazer ?
  24. Se usamos uma bolsa de tecido, podemos economizar 6 saquinhos plásticos por semana.
  25. Ou seja, 24 sacos por mês.
  26. Ou seja, 288 sacos por ano.
  27. Ou seja, 22.176 sacos ao longo da vida.
  28. Se apenas 1 de cada 5 pessoas neste país fizesse isso, economizaríamos 1.330.560.000.000 sacos plásticos durante nossas vidas.
  29. Bangladesh proibiu os sacos plásticos .
  30. A China proibiu os sacos plásticos gratuitos.
  31. Irlanda foi o primeiro país da Europa a cobrar impostos sobre os sacos plásticos em 2002. Desta forma, reduziu o consumo em 90%.
  32. Ruanda proibiu os sacos plásticos em 2005.
  33. Israel, Canadá, Índia, Botswana, Quênia, Tanzânia, África do Sul, Taiwan e Singapura também proibiram ou estão em vias de proibir os sacos plásticos.
  34. Em 27 de março de 2007, São Francisco tornou-se a primeira cidade dos EUA a proibir os sacos plásticos.
  35. Oakland e Boston estão considerando essa possibilidade.
  36. Os sacos plásticos são feitos de polietileno: um termoplástico que se obtém a partir do petróleo.
  37. Reduzindo o uso dos sacos plásticos diminuirá o consumo de petróleo, recurso não renovável que gera tantos conflitos...
  38. A China economizará 37 milhões de barris de petróleo por ano graças à proibição dos sacos plásticos gratuitos.
  39. É possível ! Tem gente que ignora tudo isto… mas VOCÊ JÁ SABE!!!
  40. É questão de fazer um pequeno esforço e logo a gente se acostuma a levar a sacola de pano às compras como era antigamente... Topa? É apenas um convite. Se você não topar, não vai acontecer nada com você. Se você começar, vai se sentir melhor.
  41. A SOLUÇÃO – SACOLAS BIODEGRADÁVEIS OU DE ALGODÃO – escolha / crie seu modelito...
  42. INICIATIVAS E ESPERANÇAS - PELO BRASIL -
    • INICIATIVA ECOLÓGICA - Sacos e sacolas plásticas com os dias contados em Belo Horizonte.
    • Em 08.11.07, foi aprovado o projeto de Lei 1.332/07 , de autoria do vereador Arnaldo Godoy (PT), que determina a substituição das sacolas plásticas e sacos plásticos de lixo na cidade por alternativas ecologicamente corretas (sacolas retornáveis, de papel ou confeccionadas em material biodegradável, que leva até 18 meses para se decompor).
    • O Estado do Paraná quer aplicar lei de crime ambiental contra supermercados que não adotem alternativas ao uso de sacolas plásticas. A discussão se estendeu aos âmbitos do poder municipal de Maringá e de Curitiba, com programas que prevêem a substituição de sacolas plásticas por sacos de lixo biodegradáveis ou retornáveis.
  43. O uso de sacolas plásticas nos supermercados do Paraná e a adoção do material oxi-biodegradável foram temas da reunião ordinária, em 26.08.08, da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná. Proposta pelo deputado estadual Cleiton Kielse (PMDB), vice-presidente da Comissão, a reunião contou com a presença do deputado estadual e presidente da Comissão, Luiz Eduardo Cheida, do Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, e de representantes de setores da indústria e de serviços. Na pauta principal, a discussão sobre as iniciativas de redução do consumo e reciclagem das sacolas plásticas .
    • Plástico biodegradável já é fabricado no Brasil. São Paulo, ano de 2004.
    • O prefeito de Florianópolis, Dário Berger , sancionou a Lei 7627 de 12 de maio de 2008, de autoria do vereador João Batista Nunes , que dispõe sobre a substituição do uso de sacolas e sacos plásticos , para o transporte de mercadorias, por material ecológico confeccionado com papel, tecido oxi-biodegradável .
  44. SER UM CONSUMIDOR ÉTICO, UM CONSUMIDOR CONSCIENTE OU UM CONSUMIDOR VERDE. 1º. momento (ontem) 2º. momento (hoje) 3º. momento (amanhã) Observação 3 R’s 5 R’s 7 R’S desejado 1. Reduzir 2. Reutilizar ou Reaproveitar 3. Reciclar 1. Reduzir 2. Recusar 3. Reaproveitar 4. Reciclar 5. Repensar 1. Reduzir 2. Reutilizar 3. Reaproveitar 4. Reciclar 5. Repensar 6. Recusar 7. Recuperar O mais importante de tudo: R E INVENTAR uma nova maneira de: viver, consumir, produzir, transportar, armazenar e até prestar serviços financeiros .
  45. EQUILÍBRIO SOCIOAMBIENTAL Meu tio dizia que se a gente se perdesse e visse uma borboleta azul, era só segui-la que ela nos levaria para a clareira mais próxima e de lá acharíamos o caminho de casa. Essa borboleta é linda, enorme, quase do tamanho da mão. Nunca vi um azul igual. Que, aliás, é marrom. Os pesquisadores do INPA descobriram que ela tem uma engenharia de disposição das escamas das asas que faz com que, na incidência de luz, se tornem azuis. Marina Silva
  46. E NA ESCOLA BOSQUE TEM... ali bem próximo do laguinho é possível vê-la
 ENERGIA DOS VEGETAIS

Energia das plantas

10/8/2010
Por Fabio Reynol, de São Pedro (SP) Agência FAPESP – O Brasil deixa no campo até 45 toneladas de galhos e cascas de eucalipto por hectare plantado. Cerca de 5% dessa biomassa se refere a diferentes tipos de açúcares, como frutose, sacarose, glicose e galactose, que poderiam ser transformados em álcool por meio de processos de fermentação.
Com cerca de 4,5 milhões de hectares de eucaliptos plantados no Brasil, o ganho promovido por tal utilização seria muito significativo. Os dados fazem parte da pequisa de Carlos Labate, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), e foram apresentados no 2º Congresso Pan-Americano sobre Plantas e Bioenergia, iniciado domingo (8/8), em São Pedro (SP).
Além da casca de eucalipto, milho, cana-de-açúcar, algas, soja e muitas outras fontes de biocombustível estão no centro das discussões do evento que reúne pesquisadores em química, genética, ecologia e fisiologia, entre outras disciplinas.
“O objetivo do encontro é reunir especialistas em diversas áreas de pesquisa sobre energia a partir de plantas, a fim de construirmos um quadro amplo das diversas questões envolvidas”, disse Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biologia da Universidade de São Paulo e coordenador do evento, à Agência FAPESP.
“Conseguimos reunir, no simpósio, alguns dos principais pesquisadores no mundo nessas áreas”, disse Buckeridge, que é membro da coordenação do programa BIOEN-FAPESP e diretor científico do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), em Campinas (SP).
A apresentação de abertura foi feita pelo fisiologista Paul Moore, do Hawaii Agricultural Research Center (Estados Unidos), que discorreu sobre a importância e as perspectivas da cultura da cana-de-açúcar para a produção de bioenergia de maneira sustentável ao ambiente.
Moore considera a cana-de-açúcar estratégica para os Estados Unidos conseguirem cumprir as metas assumidas em 2007 de produzir 36 bilhões de galões de combustível a partir de fontes renováveis até o ano de 2022. “Para atingir esse número, a produção [dos biocombustíveis] terá que acelerar e bem rápido”, alertou.
Como solução, o pesquisador propõe o desenvolvimento de novas variedades da planta a partir de cruzamentos entre diferentes famílias. O objetivo seria transformar por hibridização a atual cana-de-açúcar em “cana-de-energia”, um cultivar que teria menores teores de água e de açúcar em troca de fibras mais longas e em maior quantidade.
“As fibras são fundamentais para a chamada segunda geração do etanol, obtido a partir das fibras de celulose. A quantidade de açúcar não é importante nesse caso”, afirmou.
O maior desafio para a produção norte-americana é desenvolver uma espécie de cana-de-açúcar resistente ao frio. A mais cultivada no mundo, a Saccharum officinarum, é tropical e não suporta baixas temperaturas, por isso os países sul-americanos e os africanos são os mais adequados para produzi-la. Nos Estados Unidos, somente o extremo sul do país, que compreende uma pequena parte dos estados da Flórida e do Texas, é capaz de manter plantações.
Moore sugere cruzamentos entre a Saccharum officinarum com cultivares do gênero Miscanthus, uma gramínea que resiste a invernos rigorosos e é encontrada até na mais fria região da Columbia Britânica, no Canadá.
“A espécie híbrida poderia avançar para o norte ocupando primeiro o meio dos Estados Unidos, chegando em uma segunda etapa até o norte do país, que é mais frio”, disse.
O cientista ressalvou os problemas inerentes de novas espécies. “Elas terão comportamento imprevisível e não conhecemos seus efeitos sobre os insetos e sobre as doenças dos vegetais. Não podemos aumentar a produção de biocombustível se ela for ambientalmente insustentável”, disse.
Produção mais eficiente
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, falou no congresso sobre a história do etanol brasileiro desde a introdução da cana-de-açúcar no país, no século 16, passando pelo programa Proálcool, na década de 1970, em meio à crise do petróleo na época.
“O Brasil começou a utilizar o etanol por necessidade. O país, que gastava, em 1974, US$ 750 milhões em importações de petróleo, passou a pagar mais de US$ 4 bilhões no ano seguinte”, disse.
Brito Cruz destacou que o Estado de São Paulo responde por dois terços da produção nacional atual do combustível, daí a importância de iniciativas como o Programa BIOEN-FAPESP.
Entre os desafios para a pesquisa brasileira nesse setor, Brito Cruz ressaltou o aumento da eficiência dos processos para produção de biocombustível, com a utilização de menos água, menos energia gasta e sem precisar aumentar a área cultivada.
A grande diversidade genética do milho foi tratada por Steve Moose, da Universidade de Illinois (Estados Unidos). Os estudos do cientista indicaram que o milho tem grande capacidade de maximizar a aplicação de nitrogênio, apresentando alta produção em troca de menores doses do macronutriente.
Segundo Mosse, o milho é um bom produtor de açúcares que podem ser convertidos em etanol. Além disso, a planta apresenta grandes oportunidades de melhoria genética e conta com práticas agrícolas bem estabelecidas e conhecidas dos produtores no país, o que facilitaria a produção e a introdução de novas espécies.
O professor Paulo Sergio Graziano Magalhães, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apresentou no encontro o livro Bioetanol de Cana-de-açúcar.
A obra, que será lançada em breve, reúne trabalhos de 139 especialistas, que vão desde desenvolvimento genético e técnicas agrícolas, passando pelas relações de trabalho no campo até políticas públicas envolvidas no desenvolvimento do setor.
Sob a organização geral de Luiz Augusto Barbosa Cortez, professor da Unicamp e coordenador adjunto de Programas Especiais da FAPESP, o livro é dividido em 76 capítulos. Com 992 páginas, estará disponível em português e inglês.
Mais informações sobre o livro Bioetanol de Cana-de-açúcar: www.blucher.com.br/livro.asp?Codlivro=05319

      ENERGIA DAS ÁGUAS TÉRMICAS

Foz do Iguaçu: Águas termais repõem energia gasta no dia

da enviada especial da Folha de S.Paulo a Foz do Iguaçu

Depois de se desgastar com braçadas, remadas, pedaladas, caminhadas, vôos, subidas e descidas, é importante pensar em como recarregar a energia para o dia seguinte ou mesmo para a inevitável volta à vida normal.

No Mabu Thermas & Resort, os hóspedes têm uma opção contrastante e zen. O Espaço Corpo e Mente oferece ofurô, massagens, terapia vibracional e terapia psicotrônica (antiestresse, funciona com um aparelho que abaixa a freqüência cerebral), além de aulas de ioga e de tai-chi-chuan.

Os mesmos 45 minutos usados para praticar o arvorismo podem ser investidos, à noite, em uma cadeira que vibra e faz massagem sangüínea em vários pontos do corpo, com direito a shiatsu nos pés e máscara de argila no rosto. Outra opção é usar o mesmo tempo para se esquecer da vida imerso numa banheira de ofurô com água a 36C, óleos essenciais e pétalas de flores. O banho é complementado por uma massagem nas costas que relaxa os aventureiros mais radicais.

As terapias custam R$ 50 cada uma e não fazem parte do pacote "all-inclusive", com exceção das aulas de ioga e de tai-chi-chuan. Também é necessário agendar horário antecipadamente.

Com a mesma temperatura do ofurô, as piscinas do hotel são outra opção para relaxar e, nesse caso, sem ter de desembolsar novas quantias. Os 36C são obtidos naturalmente, já que o Mabu está numa área próxima a um veio do aqüífero Guarani --a maior reserva de águas subterrâneas do mundo. De lá vêm as águas termais que abastecem as piscinas sem necessidade de bombeamento, por contar com a pressão do subsolo. A água não recebe tratamento químico, já que, por lei, deve ser devolvida ao riacho.

CONSUMO DE ENERGIA NO DIA A DIA


 CONSUMO DE ENERGIA





















Diante da crise energética anunciada pelo governo, passamos a ter interesse em conhecer como é feito o cálculo do consumo de energia elétrica dos diversos eletrodomésticos que possuímos em casa.

O cálculo do consumo de energia elétrica não é uma tarefa tão complicada quanto você pode estar imaginando. Este procedimento requer a aplicação de uma fórmula básica, definida pela seguinte expressão:


W=P.T, onde:

W - energia consumida;

P - potência do eletrodoméstico considerado;

T - tempo de utilização do eletrodoméstico.

Com a fórmula acima mencionada, fica claro que a energia consumida é diretamente proporcional à potência do aparelho e ao respectivo tempo em que o mesmo fica ligado. Resumindo: Quanto maior a potência e o tempo de utilização, maior será a energia consumida e, conseqüentemente, a conta para pagar no final do mês. phone sem-fioQuando você compra um eletrodoméstico, por exemplo, um telefone sem-fio, este aparelho traz uma etiqueta que informa a energia necessária para o funcionamento do mesmo. Esta energia é expressa pelo termo potência, cuja unidade é o Watt. Portanto, a potência é o valor que você precisa conhecer para calcular a energia consumida por um determinado aparelho que fica ligado em um período de tempo conhecido. Vamos ver dois exemplos para aplicar os conceitos vistos, considerando que a emissão da conta de luz ocorra a cada trintas dias.

Eletrodoméstico: Telefone sem-fio

Potência do aparelho: P=3,0 watts;

Tempo de utilização do aparelho:
Como o telefone sem-fio fica ligado 24 horas por dia, o tempo em horas para trinta dias será: T=(24h/dia x 30dias) :: T=720 horas
Aplicando os valores encontrados em W=P.T, temos:
W=(3,0W x 720,0h) :: W=2.160,00Wh. Dividindo este valor por 1000, vamos obter W em kWh (quilo.watt.hora). Então, a energia consumida pelo telefone sem-fio no período considerado será de 2,16kWh.

Para saber o preço que você pagaria por este consumo, basta multiplicar pelo custo do kWh fornecido pela concessionária local. Para obter este valor pegue a sua conta de luz e divida o valor a ser pago pelo consumo de energia em kWh. Supondo que o preço do kWh seja de R$0,27 centavos de reais, o custo da energia consumida pelo telefone sem-fio será de: C=(2,16 x 0,27) :: C=R$0,58 centavos de reais.

É um valor bem pequeno, chegando mesmo a ser desprezível. No entanto, diante do pacote energético anunciado pelo governo, devemos nos esforçar em reduzir o consumo de energia. Logo, não é bom pensar somente no valor a ser pago, mas sim na redução em kWh.

Eletrodoméstico: Chuveiro elétrico

Potência do chuveiro: P=5.400 watts

Tempo de utilização do chuveiro:
Vamos considerar que você gaste 10 minutos por dia. Neste caso, o tempo em minutos acumulado no mês será: T=(10min/dia x 30 dias) :: T=300 minutos. Convertendo este valor para horas, teremos: T=(300/60) :: T=5 horas

Aplicando os valores encontrados na fórmula W=P.T, temos:
W=(5.400W x 5h) :: W=27.000Wh.
Dividindo este valor por 1000, encontramos 27 kWh, que é a energia consumida pelo chuveiro no período considerado. tomada Conforme você percebeu nos dois exemplos citados, o cálculo do consumo de energia elétrica é bem simples. Você pode fazer isto para todos os eletrodomésticos (máquina de lavar, geladeira, forno de micro-ondas, aspirador de pó, etc.) que possuir em casa, ou seja, qualquer aparelho que precise de energia elétrica para funcionar.


Alguns eletrodomésticos apresentam ciclos automáticos de liga-desliga, mesmo estando o cabo de força conectado na tomada. A geladeira é um exemplo, e neste caso, você não pode considerar 24 horas por dia no cálculo do consumo de energia.

Quando for comprar uma geladeira ou um outro eletrodoméstico, verifique se o mesmo possui o selo de aprovação do PROCEL (Programa de Combate ao Desperdício de Energia). Este selo traz o consumo de energia em kWh e, além disso, você tem a certeza de estar comprando um produto que prima pelo baixo consumo de energia.

Para finalizar este assunto, é bom frisar que a utilização de eletrodomésticos de baixo consumo de energia, aliados a uma instalação elétrica bem projetada e executada, constituem um sistema eficiente no combate ao desperdício de energia.

"Economize energia! O seu bolso agradece, o Brasil também."

FONTES SUJAS E TIPOS DE POLUIÇÃO

   FONTES SUJAS
A exploração e a queima desse recurso não-renovável reduzem a biodiversidade, degradam os ecossistemas e comprometem os recursos hídricos, destruindo também o potencial turístico de áreas inteiras, esses são os motivos pelos quais a energia térmica, que é gerada a partir do carvão mineral não é bem vista e acaba por ser classificada como “energia suja”.

A energia nuclear é muito criticada pelos ambientalistas devido aos efeitos negativos da radiação.

As conseqüências sobre a saúde humana dos acidentes já ocorridos em usinas nucleares pelo mundo vão de lesões a órgãos vitais, até a leucemia e outros tipos de câncer.

O lixo atômico também é um grande problema, mesmo quando armazenado em recipientes especiais, representa risco de contaminação do ar e da água.

A energia petróleo por ter suas reservas concentradas em poucos países e o petróleo ser motivo de disputas econômicas e de conflitos armados também não é bem vista, por ser uma das maiores fontes de poluição do ar, também é classificada como “energia suja”.

O gás natural é extraído do subsolo, de jazidas rochosas ou próximas de plataformas marítimas, deve ser transportado às zonas de consumo, que podem estar próximo ou a quilômetros de distância.

O transporte de suas jazidas até as áreas de consumo se realiza através de tubos de aço subterrâneos de grande diâmetro, chamados de gasodutos.

Embora seja menos poluente do que o carvão ou o petróleo, o gás natural também é finito e não-renovável, além de contribuir com as mudanças do clima no planeta.

O gás natural também é classificado como "energia suja".

  TIPOS DE POLUIÇÃO

A poluição  é definida na legislação brasileira (Lei 6.938/81, Art.3, III) como a “…degradação da qualidade ambiental…” que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, segurança e o bem-estar da população, que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, que afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou sanitárias do ambiente ou que lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões estabelecidos.
Assim, podemos identificar diversos tipos de poluições que interferem em um ou mais dos aspectos citados acima:
* Poluição sonora: a poluição sonora é aquela causada pelo excesso de ruídos como aqueles causados pelos carros, máquinas e etc. , bastante comuns nos grandes centros urbanos e aos quais o homem, de certa forma, acabou se acostumando (o que na signifique que não seja prejudicial). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o limite máximo tolerável para a saúde humana é de 65dB. O efeito sobre a saúde humana dependerá, contudo, do nível de ruído e do tempo de exposição. Por exemplo uma pessoa que trabalhe 8 horas por dia, todos os dias, com ruídos do nível de 85dB, após dois anos, apresentará, com certeza, problemas auditivos causados pela poluição sonora. Uma forma de amenizar a poluição sonora é a utilização de equipamentos de segurança (fones de ouvido por exemplo) e a aplicação de tecnologias menos ruidosas ou que abafem os ruídos.
* Poluição visual: outra grande fonte de poluição, principalmente nos meios urbanos é a poluição visual. As imagens de outdoors, cartazes, e diversos outros meios de comunicação servem para transmitir informações, entretanto, o uso excessivo destes recursos pode ser considerado poluição. O tema “poluição visual” é algo ainda bastante novo e, talvez por isso, ainda muito controverso. De um lado, estão os que defendem que o excesso de propagandas e informações causa inúmeros problemas (como stress, desconforto visual, distração para os motoristas, etc.) e de outro estão aqueles que acreditam que isso tudo não passa de um “policiamento estético” do meio urbano.
* Poluição atmosférica: a poluição atmosférica é aquele que afeta as condições do ar que respiramos. Suas principais fontes são as indústrias e os automóveis que lançam diversos tipos de gases na atmosfera como o dióxido de carbono, óxidos de enxofre e materiais particulados. Estes gases podem causar diversos danos à saúde humana como doenças respiratórias e alergias que são especialmente graves para crianças e idosos.
* Poluição da água: a poluição dos corpos hídricos (rios, lagos, etc.) é talvez a mais comum de todas as poluições. Durante toda a sua historia o homem sempre procurou locais próximos a cursos d’água para se estabelecer e acabou comprometendo a qualidade das águas ao lançar esgotos de indústrias, residências, e toda sorte de empreendimentos. Atualmente existem leis que proíbem este tipo de destinação para os esgotos, mas ainda são muitos os locais onde isso acontece devido, dentre outras coisas, à fiscalização deficiente. Outro agravante é que praticamente toda forma de poluição atmosférica e do solo acaba indo parar na água quando ocorrem as chuvas.
* Poluição do solo: todo resíduo que é despejado no solo sem cuidado algum (o que não é o caso de aterros sanitários, por exemplo) caracteriza um tipo de poluição. Os conhecidos “lixões”, locais para onde eram levados os resíduos produzidos em uma cidade, e que hoje em dia são ilegais, constituem uma fonte de poluição do solo assim como os agrotóxicos e defensivos agrícolas que, se usados indiscriminadamente podem provocar a contaminação do solo e, na ocorrência de chuva, dos corpos hídricos (quando a água da chuva arrasta para os rios e lençóis freáticos toda a poluição que estava no solo).

FONTES LIMPAS E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Fonte limpa de energia

Os combustíveis fósseis são altamente agressivos ao meio ambiente devido aos tipos emissões que eles causam durante a queima nas caldeiras industriais.

A substituição de fontes poluidoras por fontes limpas de energia gera a possibilidade de obtenção de credito de carbono.

Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissôes (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional.

Países da Organização das Nações Unidas preocupados com o meio ambiente assinaram um acordo internacional denominado Protocolo de Kyoto o qual estipula controle sobre as intervenções humanas no clima, assinado em dezembro de 1997. Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução de GEE pudesse ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.

Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CERs).Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono equivalente.

A Bricarbras localizada em Jaguariaíva - PR tem atendido o fornecimento mensal de biomassa para geração para diversas empresas que substituíram os combustíveis fósseis de suas caldeiras por fonte renovável de energia utilizando briquetes de serragem.

Amplamente utilizados na Europa como fonte de energia limpa os briquetes de biomassa industrializada trazem inúmeras vantagem na sua utilização industrial.

Os briquetes podem ter como fonte de matéria-prima resíduos de serrarias, casca de côco, bagaço de cana, casca de amendoim dentre outros resíduos até muito tempo desperdiçados no processo industrial.

As vantagens na substituição da madeira ou do resíduo in natura estão em:

• Maior poder calorífico;
• Fornecidos em embalagens padronizadas;
• Fácil arrumação próxima ao local de uso;
• Menor espaço de armazenagem;
• Maior facilidade no manuseio;
• Melhor relação custo/ benefício;
• Substitui a lenha na sua totalidade, sem a necessidade de qualquer modificação no equipamento;
• Baixo teor de cinzas;
• Devido a baixa umidade a temperatura se eleva rapidamente;
• Limpeza. Produto higiênico sem os inconvenientes da lenha;
• Não danifica a fornalha no manuseio de abastecimento.

A biomassa contribui significativamente para o fornecimento de energia sustentável, num determinado número de países europeus.

De acordo com o relatório de Bioenergia elaborado pela União Européia (Ecofys – DGS), na União Européia, mais de 2.200 Petajoule de energia por ano, armazenados na forma de biomassa, estão a ser produzidos. Destes, cerca de 1.700 Petajoule são usados diretamente para gerar calor, enquanto que os restantes 500 Petajoule são usados para gerar eletricidade. Complementarmente, a União Européia colocou como objetivo, para o ano 2010 e para o sector da energia, um valor médio de 12% de eletricidade a partir de recursos de energia renováveis. Espera-se que a biomassa forneça 10% de toda a energia na Europa, ou seja, um valor equivalente a cerca de 5.800 Petajoule.

Em termos mundiais, os recursos renováveis representam cerca de 20% do suprimento total de energia, sendo 14% de biomassa e 6% de fonte hídrica. No Brasil, da energia total consumida cerca de 35% é de origem hídrica e 25% é proveniente de biomassa, significando que os recursos renováveis suprem pouco menos de dois terços dos requisitos energéticos do País.


  DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

 
Desenvolvimento sustentável é a forma de desenvolvimento que não agride o meio ambiente de maneira que não prejudica o desenvolvimento vindouro, ou seja, é uma forma de desenvolver sem criar problemas que possam atrapalhar e/ou impedir o desenvolvimento no futuro.

O desenvolvimento atual, apesar de trazer melhorias à população, trouxe inúmeros desequilíbrios ambientais como o aquecimento global, o efeito estufa, o degelo das calotas polares, poluição, extinção de espécies da fauna e flora entre tantos outros. A partir de tais problemas pensou-se em maneiras de produzir o desenvolvimento sem que o ambiente seja degradado. Dessa forma, o desenvolvimento sustentável atua por meio de alguns aspectos:

Atender as necessidades fisiológicas da população;
Preservar o meio ambiente para as próximas gerações;
Conscientizar a população para que se trabalhe em conjunto;
Preservar os recursos naturais;
Criar um sistema social eficiente que não permite o mau envolvimento dos recursos naturais;
Criar programas de conhecimento e conscientização da real situação e de formas para melhorar o meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável não deve ser visto como uma revolução, ou seja, uma medida brusca que exige rápida adaptação e sim uma medida evolutiva que progride de forma mais lenta a fim de integrar o progresso ao meio ambiente para que se consiga em parceria desenvolver sem degradar.

Existem três colunas imprescindíveis para a aplicação do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esses devem ser dependentes um do outro para que caminhem lado a lado de forma homogênea.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

FONTES DE ENERGIA


Fontes de Energia

As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). Em princípio, as fontes permanentes são aquelas que têm origem solar. Ainda assim, o conceito de renovabilidade depende da escala temporal que está a ser utilizado e os padrões de utilização dos recursos.
Assim, são considerados os combustíveis fósseis não-renováveis já que a taxa de utilização é muito superior à taxa de formação do recurso propriamente dito.
Aproveitar energia vegetal(biomassa)
o interessante é que podemos utilizar áreas já desmatadas e degradadas na Amazônia, ou até mesmo em outros locais do Brasil, para o plantio de palmeiras, como babaçu, inajá, tucum, dendê ou várias outras que produzam grande quantidade de biomassa e sementes oleaginosas, já que elas se adaptam bem a este tipo de ambiente. Na verdade, muitas vezes sequer é necessário plantá-las, basta que não sejam combatidas, dado o sucesso de sua propagação natural nos pastos. Como as áreas alteradas na região amazônica já somam pelo menos 20 milhões de hectares (muito mais no país como um todo), com tal plantio, poderíamos obter uma enorme quantidade de óleos vegetais (que poderiam ser utilizados tanto no plano nacional de biodiesel quanto na geração de energia elétrica e alimentação) e subprodutos. E ainda teríamos as vantagens adicionais de empregar um maior número de pessoas (pois a coleta é manual no caso do babaçu), de utilizar áreas que estão degradadas e inclusive de recuperar algumas delas para voltarem a ser florestas, pois as palmeiras prestam-se muito bem para acelerar esta tarefa, que demoraria muito tempo para ocorrer naturalmente conforme o grau de estrago que tenha sido feito.